Os mais jovens geralmente não gostam de encarar que um dia envelhecerão. Mas essa é uma realidade da qual não podemos fugir. Pelo menos não ainda. A filosofia popular tem uma máxima para isso: “se você não quiser ficar velho vai ter que morrer novo”.
Um estudo científico mediu a desconexão das pessoas entre o presente e se vendo no futuro. Nele os cientistas escanearam os cérebros de voluntários pensando em quatro situações:
- Neles hoje;
- Num estranho hoje;
- Esse estranho daqui 10 anos;
- E neles mesmos, daqui 10 anos.
Os resultados foram surpreendentes: o cérebro se iluminou quando pensavam neles mesmos no presente. Um pouco menos quando pensavam no estranho. Mas os cérebros não se importavam com as projeções do futuro. Hal Hershfield, professor na Faculdade de Administração na UCLA foi o principal pesquisador desse estudo. Ele afirma: “Psicologicamente as pessoas não se identificam com quem elas serão em um futuro distante. Essa pessoa do futuro se parece mais com um estranho para elas.”
Partindo disso ele começou a pesquisar algo que ele nunca imaginou: a poupança para a aposentadoria. “O que leva as pessoas a deixarem de tomar decisões que poderiam ser benéficas a longo prazo?”, questiona ele. “Nós não tomamos decisões para cuidar de nós no futuro.” O fato é que a maioria das pessoas não vai conseguir manter o padrão de vida na aposentadoria.
Para se aposentar confortavelmente, um americano de classe média deveria economizar pelo menos 1 milhão de dólares(!). Nos Estados Unidos, ¼ da força de trabalho não tem poupança para a aposentadoria.
Em 1933 os Estados Unidos conviviam com a Grande Depressão. Metade dos idosos do país vivia na pobreza. Precisamos economizar muito mais hoje do que antigamente. O mais importante é que você poupe começando o mais rápido possível.
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