Precisamos entender que através do “mecanismo de recompensa”, todo consumo gera prazer. Porém, o consumismo ocasional proporciona uma sensação de bem-estar efêmera, breve, passageira.
Segundo a publicação, adquirir coisas gera felicidade momentânea. Mas existiria uma maneira de comprar felicidade, aquela duradoura? Os cientistas afirmam que ao se adquirir viagens e experiências prazerosas gastaremos bem o nosso dinheiro. E melhor ainda se isso envolver amigos ou parentes que se queiram bem. A caridade também pode lhe trazer sensação de bem-estar, assim como adquirir coisas nas quais você gasta muito tempo (ex.: um colchão confortável). Porém, não é só isso: comprar coisas de maneira certa, de forma consciente, com finalidade definida também pode render sensação de realização.
A sensação de realização se dá através da utilidade, da serventia, da melhora da condição de vida que um determinado bem ou serviço proporciona. Exemplo: se você mora em uma região muito quente e acaba de adquirir um aparelho de ar-condicionado, a solução do problema de excesso de calor vai lhe trazer satisfação a cada vez que ligar o aparelho.
Toda aquisição tem o potencial de gerar prazer. Se a decisão for superficial (o famoso ‘eu mereço’ ou o fatídico ‘não posso perder essa promoção’) é praticamente certo que aquela compra trará contentamento por um prazo muito curto. Quando a compra envolve estudo, análise, o resultado tende a ser melhor. Claro: há coisas que você ‘acha’ que merece, que gostaria muito de ter mas que, racionalmente, sabe que não pode comprar. Porque fazê-lo afetaria a estrutura financeira da pessoa, da família, expondo vulnerabilidades em outras áreas mais fundamentais.
Finalmente, investir na sua felicidade envolve fazer o melhor uso possível dos seus recursos. Consta que você não pode comprar felicidade. Mas pode adquirir uma viagem tão sonhada o que, em última análise, é a mesma coisa.